Segurança Pública

Como funciona um Hospital de Campanha em situação de emergência

Um Hospital de Campanha deve atender a demanda em um determinado local e por tempo indeterminado, levando em consideração que ele foi criado em período de guerra para atender as tropas durante as operações em campo, e, mais tarde, ele passou a ser usado em outras situações, como no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde milhares de pessoas estão desabrigadas em decorrência das chuvas e cheias dos rios.

História do Hospital de Campanha

A estrutura de um Hospital de Campanha segue os mesmos protocolos usados pelos hospitais tradicionais, com equipamentos modernos que podem salvar vidas quando não há um hospital de atendimento regular.

Nele é possível prestar os primeiros socorros até que o paciente seja estabilizado e levado para uma unidade mais avançada de saúde, ou mesmo prestando os primeiros atendimentos para que o paciente possa resistir o transporte, seja por terra ou em aeronaves.

Evolução do Hospital de Campanha

É possível também que as equipes médicas presentes em um Hospital de Campanha façam pequenas e até grandes cirurgias, o que vai depender de várias situações, como a necessidade do paciente, a gravidade do caso e os recursos disponíveis na base de socorro médico emergencial.

A evolução do Hospital de Campanha de uma estrutura improvisada, pouco funcional e difícil desdobramento no terreno, para as estruturas atuais como o Hospital de Campanha do Exército (H CNMP) que se apresenta como um complexo hospitalar móvel, equipado com a mesma infraestrutura de uma grande e moderna unidade de saúde, foi acompanhada pelo desenvolvimento, crescimento e modernização do Serviço de Saúde em Campanha do Exército Brasileiro.

Segunda Guerra Mundial

Santos (2017), descreve em seu estudo a criação do 1º Batalhão de Saúde do Exército no Brasil, em 1943, como um serviço tático móvel de saúde para atuar na campanha do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Cabe aqui lembrar a importância das setenta e três enfermeiras brasileiras que acompanharam as tropas brasileiras no teatro de guerra europeu, ficando conhecidas como as enfermeiras da Escola “Ana Neri”.

Força Expedicionária

Destas, 67 eram ligadas funcionalmente ao Exército, e 6 delas à Aeronáutica. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, força combatente da Força Expedicionária Brasileira, composta de unidades de infantaria, artilharia, engenharia e saúde, entre outras, foi criada em 9 de agosto de 1943, através de portaria ministerial.

O Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira (FEB) contou com 166 médicos, 26 dentistas, 6 farmacêuticos, 44 enfermeiros, 6 manipuladores de farmácia, 6 manipuladores de radiologia, 2 protéticos, além de 67 enfermeiras, as quais formaram o primeiro corpo feminino de enfermagem do Exército Brasileiro.
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A Importância do Hospital de Campanha
Por Izaías Sousa com citação de Dora Rambauske

 

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