Portas giratórias de segurança são equipamentos de grande eficácia na segurança das empresas e instituições bancárias. Elas representam maior segurança para o vigilante, bem como, para os clientes e usuários do sistema financeiro.
Porta giratória na segurança
Embora as portas giratórias de segurança cause algum constrangimento, principalmente quando alguém é barrado, portando objetos metálicos, mesmo sendo joias ou aparelhos eletrônicos, elas continuam sendo aliadas no processo de segurança das pessoas e do patrimônio que está sendo protegido.
O vigilante é o profissional habilitado para agir em qualquer momento no perímetro em que esteja trabalhando, nesse caso, quando a pessoa é barrada em uma porta giratória, não quer dizer que esta pessoa está sendo vista como criminosa, portanto, ela deve ser tratada com todo respeito pelo vigilante, que deve auxiliar durante a passagem pelo equipamento, solicitando que ela observe se está portando algum objeto metálico, podendo, em muitos casos travar a porta eletrônica.
Eficiência comprovada
Um estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), a eficácia das portas com detector de metais na segurança das agências bancárias é comprovada desde o início da sua utilização no país, no final dos anos 90. De 2000 a 2013, o número de ocorrências de assaltos a bancos caiu de 1.903 para 369 em todo o país, o que representa queda 80,16% nos registros de assaltos registrados na época.
O setor que regulamenta a questão de segurança nos bancos ainda tem um desafio a ser superado, no que diz respeito a instalação de portas giratórias nas agências lotéricas, que também trabalham interligadas com instituições bancárias, onde o número de roubos teve um aumento acelerado após a instalação das portas giratórias nos bancos.
Novas tecnologias
Há novas tecnologias sendo projetadas para inovar e garantir mais segurança no dispositivo das portas giratórias, uma delas seria a instalação de raios-X, onde objetos suspeitos, que podem estar escondidos nos corpos das pessoas seriam detectados, nesse caso, não seria para identificação de objetos metálicos, mas, quanto o transporte de artefatos que podem provocar incêndio e até detonadores, principalmente com a onda de ataques terroristas crescente em países alvos de ações de extremistas, o que poderia também ser usados para facilitar um roubo ou um ataque a pessoas dentro de uma instituição financeira.
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Izaías Sousa
Especialista em Segurança Pública e Privada