O atentado contra o ex-presidente Donald Trump, ocorrido neste sábado, (13), durante um comício em Butler, na Pensilvânia, entra para a história dos Estados Unidos e mostra o quanto a segurança pessoal do candidato falhou em seus protocolos.
Segurança de Donald Trump
Donald Trump foi atingindo por um disparo de fuzil feito por Thomas Matthew, um jovem de 20 anos que estava há pouco mais de 300 metros de distância do candidato, no telhado de um sobrado.
Responsável pela segurança dos presidentes, incluindo dos candidatos, o FBI deve revisar seus protocolos de segurança pessoal após falhas na proteção de Trump. A partir do momento do disparo, o candidato permaneceu cerca de um minuto em pé, continuando sendo alvo do atirador que poderia ter efetuado outros disparos.
Protegido por um círculo formado por policiais que usavam colete à prova de bala, o protocolo de segurança pessoal demorou alguns minutos para ser colocado em prática, incluindo a retirada de Donald Trump do palanque.
Protocolos de segurança pessoal
Embora o circulo em torno da pessoa protegida seja parte do protocolo de segurança pessoal, no caso do candidato Trump, a falha estava na demora da retirada do candidato do palanque, além de outras normas mais eficientes do que o próprio circulo corporal, que é retirar o protegido da linha de visão do atirador, que naquele momento ainda era desconhecido.
Antes dos disparos, houve outros erros no serviço secreto do FBI e da própria polícia local, que, segundo as primeiras informações, ignorou o aviso de que havia um homem andado no telhado de um sobrado.
Não houve uma varredura no perímetro onde acontecia o comício, onde poderia ser utilizado, por exemplo, um drone como uma ação de monitoramento aéreo do local.
Reavaliação de protocolos
Embora não haja informação detalhadas sobre os protocolos de segurança pessoal de Donald Trump, é possível que o serviço secreto do FBI não tinha atiradores de elite posicionados em pontos estratégicos nas imediações do comício, levando em consideração que todos os ex-presidentes dos Estados Unidos têm segurança pessoal vitalícia.
A partir das falhas observadas, é provável que o FBI revalida seus treinamentos de segurança pessoal das autoridades e dignitários, tomando como exemplo o fato de o ex-presidente Donald Trump ter sobrevivido por questão de sorte.
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Izaías Sousa