Um agente operacional da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) exerce atividades pela qual ele foi efetivado por meio de concurso público, e dentre várias atividades desenvolvidas está a de coletar e manipular informações de interesse do órgão para assessorar o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Agente de Inteligência da Abin
Na atividade de inteligência da ABIN, seus agentes estão em campo para produzir inteligência por meio de coleta de dados dos mais variados, quase impossíveis de serem enumerados no presente artigo, o que vai depender de qual atividade o agente está participando.
Os agentes operacionais podem estar em qualquer lugar e ocasiões se necessário for, seja de forma presencial ou à distância, por meio da internet e via dispositivos eletrônicos de vigilância e monitoramento remoto. Eles participam de várias missões de interesse do Estado brasileiro e na defesa da soberania nacional.
O que faz um agente da Abin
Eles não usam uniformes, não apontam armas, são discretos, persuasivos, e nunca revelam para quem trabalham. São verdadeiros camaleões que podem estar infiltrados em movimentos grevistas, de sindicatos ou associações, de movimentos políticos e até em reunião com altas autoridades, dentro e fora do Brasil.
Para isso, eles são bem articulados, tem círculos de amizades relevantes, constituídos por pessoas de várias camadas da sociedade — e principalmente de lideranças, políticos, empresários e outras personalidades que possam atender aos seus interesses, ou melhor: aos interesses da ABIN.
Vigilância e monitoramento
Assim como a operações em campo são as mais variadas possíveis, os agentes da ABIN estão distribuídos por setores e camadas. Dentro da instituição de inteligência nacional, há os agentes administrativos, como por exemplo, aqueles que podem monitorar sistemas de vigilância, equipamentos de interceptação e outros dispositivos eletrônicos de pessoas que são alvos da inteligência, sob olhar atento dos órgãos de controle das atividade de inteligência, como o Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo.
Outros agentes podem estar à disposição durante o expediente unicamente para produzir relatórios, alimentar sistemas com dados coletados, fazer contatos com organizações do Brasil e do exterior, ou seja, são agentes de inteligência que trabalham nos bastidores da ABIN, que também é feito pelos oficiais do órgão.
Defesa do estado brasileiro
Com uma vasta camada de informações de interesse do estado brasileiro, os dados obtidos pela ABIN são coletados, também, dos bancos de informações de órgãos do governo, desta forma, qualquer cidadão, organização, instituição ou empresas são livros abertos para o serviço de inteligência, incluindo seu perfil econômico, empresarial, movimentação financeira, vida pregressa e outras informações que sejam necessárias.
A ABIN é um órgão que produz inteligência, que também pode passar qualquer informação necessária para os órgãos de segurança sob o comando do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, formando uma verdadeira rede de informações sobre pessoas, empresas, instituições, agentes públicos, produtos ou serviços, dentro e fora do Brasil.
Missões reservadas
Havendo riscos contra a soberania nacional e contra a ordem pública, lá está a Agência Brasileira de Inteligência com suas missões vedadas dos olhares da população, incluindo das autoridades e membros de órgãos públicos das três esferas do poder. Embora suas atividades sejam reservadas, elas não são anônimas ao controle do governo brasileiro e das autoridades da Justiça
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Izaías Sousa
Especialista em Segurança Pública
