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Segurança Privada

Profissão de vigilante ameaçada pela segurança eletrônica

Profissão de vigilante ameaçada pela tecnologia eletrônica

Com novas tendências tecnológicas no mercado de segurança privada, a profissão de vigilante e dos porteiros vêm sendo ameaçada e vários postos de trabalho podem ser substituídos pelos modernos equipamentos eletrônicos, especialmente no serviço de portaria.

Profissão de vigilante ameaçada

Em um curto espaço de tempo, a profissão de vigilante e dos porteiros pode perder um mercado que emprega milhares de profissionais, já que as empresas e condomínios estão investindo na segurança eletrônica de portaria no lugar do profissional.

Assim como em todas as áreas profissionais, as novas tecnologias estão substituídas os profissionais no mercado cada dia mais disputado. Hoje, no Brasil, existem cerca de 500 mil profissionais da segurança privada em atividade, segundo dados divulgados em 2022 pelo portal Fonte Segura.

Mercado da segurança no Brasil

Somente em 2020, o setor da segurança privada movimentou R$ 35,7 bilhões, segundo dados de pesquisa reconhecida. Regulamentada pela Polícia Federal por meio da LEI Nº 7.102/83, o setor é constituído, hoje, por 2.471 empresas prestadoras de serviços de vigilância, sendo que 1.154 empresas são orgânicas, ou seja, as que contratam diretamente os vigilantes.

Com forte tendência de que as tecnologias vão substituir os homens em vários setores, os profissionais vigilantes tendem a buscar novas fontes de renda, inclusive investindo em outras atividades no concorrido mercado de trabalho.

Vigilância eletrônica

Quem está faturando com a segurança privada são as empresas que vendem e fazem manutenção de equipamentos de vigilância eletrônica, cujo mercado internacional facilitou as importações dos produtos, mesmo sendo taxados pelo governo, maioria deles vindos da China, Japão e Estados Unidos.

Com a aprovação dos impostos de importados pelo governo brasileiro, que vai cobrar 20% sob o valor de qualquer produto acima de US$ 50.00,  haverá uma alta nos equipamentos de segurança, porém, nada que comprometa o crescimento do setor.

Inteligência artificial

Outra questão que vem preocupando os profissionais da segurança é a inteligência artificial, tema que vem sendo discutido no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a regulamentação da tecnologia cada dia mais inovadora, e que também pode colocar várias profissões em risco, incluindo o mercado da segurança eletrônica, que hoje vem ocupando o espaço dos vigilantes, recepcionistas e porteiros.
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Izaías Sousa

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