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Segurança Pública

Polícia Militar começa a fechar UPPs no Rio de Janeiro

Polícia Militar começa a fechar UPPs no Rio de Janeiro

Um plano de reestruturação da Polícia Militar do Rio de Janeiro deve fechar pelo menos 13 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), de um total de 29 unidades de segurança.

Fechamento das UPPs no Rio

A medida foi publicada no Diário Oficial e assinada pelo coronel Marcelo Menezes, secretário estadual da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Com a decisão, as forças policiais serão redistribuídas em um novo modelo de policiamento mais estratégico.

Somente 16 UPPs ainda vão continuar como unidades bases de segurança em regiões estratégicas para a PM. A medida alterou o policiamento na região dos complexos do Alemão e da Penha

Na Zona Norte, região do 16º BPM, há um conjunto de favelas onde haviam as UPPs, que devem ser atendidas com apenas duas sedes das unidades de policiamento, sendo uma no Complexo do Alemão, e outra do Complexo da Penha.

Estratégias de segurança

Outras 13 UPPs serão unificadas, sendo que as sedes do Andaraí e do Morro dos Prazeres, no Centro, não vão existir com a reformulação pelo comando da Polícia Militar.

Em se tratando de segurança pública, as polícias passam por constante reformulação em suas estratégias de segurança, principalmente nas capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o policiamento preventivo e ostensivo é um desafio constante para os gestores públicos, além do próprio desafio relacionados com as comunidades e favelas.

Remanejar tropas e gerenciar UPPs passam por vários desafios, levando em consideração o número reduzido de policiais, viaturas e equipamentos, o que leva os comandantes a buscar nova alternativas dentro dos planos de segurança pública. Hoje, a PM do Rio tem um déficit de 8% no efetivo.

Novo modelo de policiamento

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor César dos Santos, o remanejamento e reestruturação das UPPs tem como objetivo uma melhor gestão no âmbito da segurança.

Embora os gestores afirmam que as medidas não representam o fim das UPPs, elas acabam apontando para um novo modelo de segurança nas comunidades, consideradas como “remédios que não curam” a grave doença da criminalidade frente aos vários programas de governo na segurança pública do Rio de Janeiro.

Desafios da segurança pública

Casos de corrupção na estrutura policial em vários estados e o dilema vivido pelos governos e comandantes, em relação às milícias, também interferem de forma negativa no sistema de segurança pública.

Pelo projeto dos comandantes do policiamento do Rio, cerca de 1.100 agentes que serviram nas UPPs serão remanejados para as ruas, o que aumenta a sensação de segurança, segundo declaração do coronel Marcelo Menezes.

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Izaías Sousa

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