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Segurança Pública

O que podemos fazer em relação à segurança climática

O que podemos fazer em relação à segurança climática

Com cheias históricas no Rio Grande do Sul e com secas severas no Mato Grosso do Sul, incluindo o Pantanal, o Brasil passa por seu pior momento em relação ao clima. Em meio às possíveis soluções em médio e longo prazo, a questão da segurança climática emite seu alerta vermelho para a presente e futura geração.

Segurança climática

Quando falamos em segurança climática, abordamos temas de grande interesse social e humanitário, cujos desafios ainda são imprevisíveis, principalmente se não houver redução na emissão de carbono pelas grandes empresas, além de uma política que garanta eficiência na recuperação de áreas degradadas pelo desmatamento e pelos garimpos ilegais em reservas ambientais.

A exemplo do Rio Grande do Sul, as cheias dos rios e lagos deram seu sinal de alerta, mais severos do que outros já ocorridos na década de 1940. Na prática, podemos dizer que o RS sofreu um (AVC Ambiental) que pode ser curado, mas vai deixar sequelas.

Meio ambiente nas ações governamental

Segurança climática deve fazer parte dos programas de governos em todas as esferas, cuja bandeira deve ser erguida pela União, estados e municípios. Além de fazer parte dos programas sociais do governo, incluindo no incentivo de preservação ambiental dado às empresas menos poluidoras, deve haver políticas de gestão inseridas em todas as demais áreas, incluindo no processo de segurança pública e educacional.

Todo cidadão deve ser parte deste processo, além da cooperação internacional na busca e financiamento de ações voltadas para a proteção dos biomas, e na prática pedagógicas no âmbito da Política Nacional de Educação.

Seca no Mato Grosso do Sul

Os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já estão em situação de seca, de acordo com dados do Cemaden. A maioria das propriedades rurais do Estado enfrentam seca – severa e moderada -, e até agora, apenas 5% do território sul-mato-grossense não enfrenta escassez hídrica.

O problema se agrava devido às altas temperaturas registradas, com previsão de continuidade nas próximas semanas, pressionando ainda mais os recursos hídricos e a saúde da vegetação, o que pode aumentar a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, diz nota do Governo do Mato Grosso do Sul.

Em relação à segurança climática, o problema pode se estender para outros setores ambientais, que também geram riscos hídricos em todos os estados, levando a população para um cenário apocalíptico em um futuro não muito distante.

Crimes ambientais

No caso dos desmatamentos, um dos principais fatores de insegurança climática, ele ocorre por três grandes motivos: aumento da pastagem para a criação de gado; grilagem de terras públicas — e exploração da madeira, problemas que o governo brasileiro ainda não conseguiu estancar por falta de políticas de segurança ambiental eficientes e duradouras, incluindo a falta de programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

Os próprios estados e municípios ainda não evoluíram na questão da reformulação dos planos de gestão de resíduos, de abastecimento e saneamento básico, além da criação de áreas seguras que proteja as nascentes, córregos e rios, aumentado a margem de preservação dos mananciais.

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Izaías Sousa
Especialista em Segurança Pública

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