Gestão Ambiental é o próximo desafio para o Rio Grande do Sul
Temporais que destruiu grande parte dos municípios do Rio Grande do Sul deixou um rastro de prejuízos que podem levar décadas para que sejam recuperados, seja pela iniciativa pública ou privada.
Rio Grande do Sul tomado pelo lixo
Afetados pelas cheias dos rios e seus afluentes, o RS passa por sua maior crise humanitária desde a cheia de 1941, quando o estado foi inundado naquele período.
Desta vez, além dos prejuízos materiais e de vidas humanas, o governo do Rio Grande do Sul tem mais uma missão desafiadora, que é Gestão Ambientaldevido ao acúmulo de lixo em todas as regiões do estado.
Gestão Ambiental no RS
Na cidade de Cruzeiro do Sul, há 15 mil km² de entulhos que estão sendo vasculhados por homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil na busca por corpos de pessoas desaparecidas.
Há todo tipo de materiais em meio aos entulhos, como moveis, eletrodomésticos, pneus, animais mortos, árvores e outros materiais, incluindo produtos químicos que foram levados de lojas e oficinas.
Lidar com todo o lixo produzido pelas cheias pode levar anos até que estejam controlados. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul deverá trabalhar para separar o que ainda pode ser aproveitados do restante que será descartado.
Riscos de contaminação
Há grandes riscos para as pessoas que podem procurar por seus pertences em meio aos entulhos com mais de 7 metros de altura. Além da questão de Gestão Ambiental, há o problema de risco contra a saúde pública devido ao acumulo de insetos e pela água suja e parada.
Os prefeitos terão que lidar com o mesmo problema em nível de estado, ou seja, promover a limpeza das ruas e bairros tomados pela lama e lixo dos mais variados. Com o sistema de saúde pública operando de forma emergencial e parcial, a situação vem sendo controlada com o apoio dos hospitais de campanha da Força Nacional do SUS.