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Segurança Corporativa

Faltou Gestão de Segurança nos cartórios e museus do RS

Faltou Gestão de Segurança nos cartórios e museus do RS

Vários museus e cartórios do Rio Grande do Sul foram afetados pelas enchentes que atingiram mais de 2 milhões de pessoas, deixando mais de 150 mortos e outras milhares desabrigadas por consequências das chuvas.

Gestão de Segurança para museus

Ao todo, foram mais de 700 bens culturais atingidos pelas chuvas, incluindo prédios históricos, conjuntos arquitetônicos e sítios arqueológicos.

Segundo a CNN, foram registrados 98 municípios com bens culturais danificados, entre eles, estão mais de 650 sítios arqueológicos e pelo menos 28 bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O cartório de Galópolis, em Caxias do Sul, foi um dos vários que foram afetados pelas cheias, cujo acervos históricos ficaram seriamente danificados. Os acervos documentais, com cerca de 400 registros, remota aos anos de 1914.

Além dele, outros cartórios e museus históricos do Rio Grande do Sul perderam parte ou todo acervo de obras que relatavam a história do RS e suas tradições políticas, artísticas e culturais.

Plano de Gestão de Riscos

Segundo o especialista em segurança corporativa Izaias Sousa, os museus e cartórios devem possuir um plano de Gestão de Riscos no sentido de garantir a integridade dos documentos e obras históricas.

No caso de obras documentais, é preciso que haja investimento em processos de digitalização de documentos, o que garante copias das obras físicas em caso de perdas por catástrofes naturais, acidentes ou incidentes.

Em relação às obras físicas, é preciso que haja um plano de Gestão de Riscos voltados para a retirada das obras no menor tempo possível, principalmente quando há aviso de riscos ambientais ou de grandes cheias, como ocorrida no Rio Grande do Sul.

O que deve estar no Plano?

O plano consiste em retirada das obras que serão levadas para um local seguro até que a situação volte à normalidade. Surge a pergunta: e quando os acidentes ou incidentes não emitem avisos prévios?

Por este e outros motivos que há a necessidade de um Plano de Prevenção de Riscos em casos de fenômenos imprevisíveis, com equipes sempre de plantão para a retirada das obras no menor tempo possível tão logo haja os primeiros avisos de evacuação de uma área.

Perdas de obras culturais

Há prejuízos que podem ser recuperados no decorrer dos anos, porém, obras históricas documentadas, sejam por meio da escrita, pintura, fotos, vídeos ou em outros formatos jamais poderão ser recuperadas em sua qualidade total, outras vezes poderão passar por processo de restauração, perdendo sua originalidade e valor histórico.

Riscos Corporativos

A Gestão de Riscos Corporativos é tão importante quanto as obras expostas para a visitação pública, incluindo os acervos documentais e de obras físicas, que são parte da história de um País, estado ou de um município.

Nos Planos de Gerenciamento de Riscos deve prever todo e qualquer tipo de ameaças que podem ser gerenciadas antes que haja perdas irrecuperáveis, incluindo na segurança predial que pode estar sujeitas às inundações, incêndios, desabamentos e outros riscos corporativos.

Foto de Museu: Jornal CNN

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