Apagão cibernético afetou empresas e comprometeu a segurança

O apagão cibernético ocorrido nesta sexta-feira (19) pode ser sido causado por uma atualização no sistema de segurança chamado de Falcon, que monitora possíveis invasões hackers a partir dos Estados Unidos.

Apagão cibernético

Companhias aéreas de várias partes do mundo foram afetadas pelo apagão no sistema online de modo global, incluindo agências bancárias que tiveram os aplicativos temporariamente inoperantes.

Várias empresas de tecnologias hospedam seus dados em nuvens, com a Microsoft, que também utiliza a tecnologia do sistema Falcon.

Os serviços afetados:

Microsoft Defender;
Microsoft Defender para Endpoint;
Microsoft Intunes
Microsoft OneNote;
OneDrive;
SharePoint Online;
Windows 365;
Viva Engage

Segurança comprometida

Por meio de nota, o CEO da empresa de tecnologia CrowdStrike afirmou que os problemas já foram resolvidos, porém, a falha na queda de vários sistemas operacionais deve retornar as atividades de forma gradativa.

Falhas no sistema cibernético mundial pode ocorrer de forma inesperada, comprometendo a rotina e a própria segurança das pessoas, já que milhões de aplicativos de segurança são alimentados por sistemas que dependem de estabilidade de rede e de armazenamento para operar.

Empresas aéreas são as mais vulneráveis, já que alguns equipamentos de navegação dependem de conexão e de dados geoestacionários para o controle de aeroportos e de voos, por exemplo.

Riscos associados

Uma falha no sistema cibernético de ordem global poderia ter repercussões extremamente sérias e abrangentes, afetando várias áreas da vida e segurança das pessoas. Aqui estão alguns tópicos sobre os riscos associados a essa possibilidade:

Infraestrutura crítica comprometida: Setores essenciais como energia, água, transporte e comunicações dependem de sistemas cibernéticos. Uma falha poderia resultar em interrupções generalizadas, afetando o fornecimento de serviços básicos.

Segurança nacional comprometida: Governos dependem de sistemas cibernéticos para operações militares, inteligência e segurança pública. Uma falha poderia comprometer a defesa nacional e a capacidade de resposta a ameaças.

Ataques coordenados: Ciberataques massivos poderiam ser lançados se os sistemas de defesa cibernética forem comprometidos, levando a campanhas de desinformação, sabotagem ou espionagem em larga escala.

Impacto econômico global: A economia global está interconectada digitalmente. Uma falha poderia desencadear uma crise financeira, afetando mercados, transações comerciais e fluxos financeiros internacionais.

Privacidade e segurança pessoal: Dados pessoais, médicos e financeiros estão armazenados em redes cibernéticas. Uma falha poderia expor informações sensíveis, resultando em roubo de identidade, fraude e outros crimes cibernéticos.

Interrupção de serviços de emergência: Sistemas de saúde e serviços de emergência dependem de tecnologia para operações críticas. Uma falha poderia impedir a resposta adequada a desastres naturais, crises de saúde pública ou outros eventos catastróficos.

Reação da sociedade civil: Confiança pública em instituições e na tecnologia poderia ser abalada. Uma falha prolongada poderia levar ao caos social, protestos e instabilidade política.

Desafios de recuperação: A restauração de sistemas após uma falha significativa pode ser complexa e demorada, exigindo recursos significativos e expertise técnica.

Riscos emergentes: Com a evolução da Internet das Coisas (IoT) e da automação, novas vulnerabilidades podem surgir, ampliando ainda mais os riscos de uma falha cibernética global.

Em suma, uma falha no sistema cibernético global não apenas comprometeria a eficiência e a conectividade digital, mas também representaria uma ameaça real à segurança, estabilidade e qualidade de vida das pessoas em todo o mundo.
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Izaias Sousa