Polícia Federal fecha empresas com segurança clandestina

Por meio da Operação Segurança Legal, a Polícia Federal (PF) vem atuando no sentido de identificar e combater a prestação de serviço clandestino de segurança privada.

Segurança privada clandestina

A ação ocorreu em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal, visando encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal.

No total 500 estabelecimentos que possuía o serviço de segurança privada de forma ilegal foram fiscalizados, incluindo comércios, condomínios e casas noturnas.

Sem passar pelo controle da Policia Federal, as empresas que oferecem serviço de segurança privada fora das normas legais oferecem risco para as pessoas e empresas, além de contratar seguranças sem a formação em curso de vigilante.

Trabalhadores sem formação

Segundo a PF, as pessoas contratadas não passam por avaliação psicológica, de aptidão física e não possuem curso de formação em segurança, além de não fazer parte do quadro de empresas que atuam de forma legal no mercado.

No Rio de Janeiro, a ação resultou em 15 autos de encerramento de atividades de segurança não autorizada, além de um auto de apreensão.  Já no  interior do Pará, o trabalho contou com apoio de grupo tático da PF, em virtude da suspeita de atuação de milícias na realização de segurança privada.

Policiais na segurança privada

Em Santarém (PA), foram identificados três policiais em situação de seguranças particulares com a arma da corporação sem curso de vigilante. Eles foram conduzidos a uma delegacia da Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

Em Santa Catarina, um homem foi preso e teve a arma apreendida por atuar como vigilante utilizando armamento pessoal e um estrangeiro foi autuado por exercer atividade de segurança privada irregular.

No estado de Alagoas, foram fechadas quatro empresas de vigilância por executar atividade de segurança privada de forma irregular.