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Tecnologia

Desafios para os profissionais da segurança da informação

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Desafios para os profissionais da segurança da informação

O mercado da segurança da informação está crescendo cada vez mais e com novas exigências por parte dos profissionais da TI. Com novos ataques cibernéticos sofisticados e inovadores, os criminosos usam programas de criptografias e de invasão dedicados para burlar sistemas e furtar dados pessoais e empresariais.

O que é a segurança da informação?

A segurança da informação é um conjunto de ações voltadas para proteger dados empresariais e pessoais contra as ameaças cibernéticas. Porém, há uma nova forma de compreender a questão da segurança da informação, que está partindo para o lado físico, e não somente digital.

Proteger informações das pessoas deve ser um dos programas oferecidos pelas empresas de segurança, de fornecedores de produtos ou serviços, levando em consideração que, tanto os dados digitais das pessoas quanto suas informações de forma físicas devem ser protegias. Podemos citar informações e dados físicos os documentos, vídeos, fotos, ativos e outros.

Profissionais da segurança da informação

Desta forma, a segurança da informação trabalha para proteger os ativos das empresas e dos usuários. Os pilares deste modelo de segurança são: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade.

Dentro das modalidades bases descritas acima, os profissionais que podem trabalhar no setor de segurança da informação são: Gestores de Segurança; Profissioanais da TI; Analistas de Segurança e demais profissionais com a devida formação na área.

O que são riscos e vulnerabilidades na TI?

Em relação aos riscos, o setor da Tecnologia da Informação vai atuar no sentido de prever riscos corporativos no sentido de promover a segurança da rede contra invasões, perdas de dados sensíveis, acesso não autorizados de pessoas em sistemas de informática dentro da empresa, prevenção de ataque hackers e outros.

O que precisa ser protegido?

Como descrito acima, a segurança da informação não trabalha apenas com dados digitais, como historicamente foi ensinado. O profissional que atua no setor sabe que, para proteger qualquer tipo de informação, é preciso levar em consideração que as informações não são apenas digitais, mas também físicas.

Desta forma, as empresas de segurança privada e corporativa precisam de inovação tecnológica para atuar de forma conjunto por meio dos gestores de segurança empresarial e analistas.

Proteção dos valores e da imagem da empresa

No setor da segurança da informação, o que se pretende não é apenas a proteção dos dados digitais ou dos ativos da empresa. É preciso criar programas internos para promover a proteção da imagem da corporação, evitando que ela seja comprometida por meio do vazamento de dados, por exemplo.

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Izaías Sousa

Tecnologia

Uso criminoso de drones mobiliza profissionais da segurança pública

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Uso criminoso de drones mobiliza profissionais da segurança pública

Em seminário na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (11), representantes das forças de segurança pública e de defesa nacional defenderam medidas para conter o uso criminoso de drones, que tem acirrado conflitos entre facções rivais e ampliado o terror em comunidades do país. Foram sugeridos investimento em inteligência, punição rigorosa e uso de mecanismos antidrone.

Uso de drones no crime

O debate foi promovido pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. O delegado da Polícia Federal Pedro Ignacio Duran, que comandou uma operação contra a utilização de drones lança-granadas na disputa de facções criminosas por território no Rio de Janeiro, disse ter constatado a proliferação do uso ilegal do equipamento.

Segundo ele, há registro de imagens de pátios de unidades policiais em véspera de deflagração de operações. “A polícia está sendo vigiada”, alerta o delegado.

“A gente não é ingênuo de achar que o emprego de drone hoje é apenas pelo Comando Vermelho. A facção rival vai adotar o mesmo modus operandi. Não há a menor dúvida de que grupos paramilitares também estão fazendo uso desses equipamentos”, afirmou.

Outros agentes policiais relataram uso de drones para monitorar comunidades e fazer transporte de drogas, armas e celulares para presídios, sobretudo em áreas metropolitanas.

Novo cangaço

Os drones também vêm sendo usados em ataques a pequenas cidades do interior do país, pelo chamado “novo cangaço”. A Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça chegou a elaborar um plano especial para ações dessa natureza.

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Rodolfo Laterza, explicou que o principal modelo usado por criminosos são os chamados multicópteros. “Embora tenham baixo nível de carga útil e sejam suscetíveis a impacto de vento, são muito baratos e de baixo peso. O dispositivo decola com um simples arremesso e oferece um campo de visão de 360 graus”, explicou o delegado.

Conforme os especialistas, o uso de drone para atividades criminosas é um fenômeno internacional e tende a se agravar. Eles citaram a proliferação do uso bélico de drones em conflitos recentes na Síria e na guerra entre Rússia e Ucrânia. Há preocupação com os chamados “drones kamikazes”, com poder ainda mais devastador.

O coordenador de assuntos de fronteira do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Dayve Piva, afirmou que o governo está atento ao tema.

Ele explica que é fácil montar um drone desse tipo que, nas mãos de um criminoso, pode trazer muito estrago. “Só tem uma forma de a gente combater isso: cooperando, interagindo, unindo as nossas forças e levando a sério essa ameaça que é real.”

Finalidade dos drones

Oficialmente considerado aeronave não tripulada, o drone surgiu como instrumento de reconhecimento territorial nos anos 1950. Com forte avanço tecnológico, popularizou-se em ações de recreação, shows aéreos, transporte de insumos agrícolas, inspeção de defesa civil e fiscalização ambiental.

No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo viu o número de solicitações de voo legal saltar de 95, em 2016, para quase 400 mil neste fim de ano.Especialistas recomendaram, no debate, cautela em ajustes na legislação. O deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), que solicitou o debate, acredita que  projeto de lei de sua autoria (PL 3835/24), em análise na Comissão de Constituição e Justiça, é uma boa opção para normatizar a questão.

Alteração no Código Penal

“São alterações no Código Penal com o objetivo de criminalizar, estabelecer pena de reclusão e pagamento de multas para o uso de drones em atividades ilícitas, sejam elas disparos de armas de fogo, acionamento de munição, lançamento de artefatos explosivos ou planejamento de crimes”, explica. Entre os policiais, também houve sugestões de incluir o uso criminoso de drones na Lei Antiterrorismo e de criação do que chamam de “doutrina” de segurança pública específica voltada para esses equipamentos.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Fonte: Agência Câmara de Notícias

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PM de São Paulo com metralhadoras da Springfield Armory

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PM de São Paulo com metralhadores da Springfield Armory

 

A Springfield Armory anunciou recentemente o resultado dos testes com a Polícia Militar de São Paulo para o fornecimento de mais de 4 mil unidades da metralhadora

Metralhadoras da Springfield

A Springfield venceu a licitação promovida pelo Governo do Estado e o Brasil é o primeiro país a receber a nova tecnologia, com a Polícia Militar sendo o seu cliente inaugural.

Com uma trajetória que remonta a 1794, a Springfield Armory esteve na vanguarda da produção de armamentos militares por quase dois séculos, até 1974, quando diversificou para o mercado comercial.

Em 2024, a empresa completa 50 anos e marca seu retorno como fornecedora das forças de segurança e defesa no Brasil e no mundo, com o lançamento de uma nova linha de produtos, entre eles a metralhadora KUNA .40 e 9mm, Pistola ECHELON 9mm e Fuzil HELLION 5,56x45mm, todos modulares.

De acordo com Luiz A. Horta, o Tatai, Diretor de Vendas e Marketing Internacional da Springfield Armory, a metralhadora KUNA se destaca por sua modularidade, simplicidade de manutenção e robustez.

Custo e benefício para a PM de São Paulo

Entre as vantagens para a Polícia Militar de SP, Tatai destaca a economia expressiva na compra, estimando uma redução de 59% no custo, além da redução na necessidade de manutenção na ordem de 75% menor.

“Hoje, nossa manutenção e preço são mais competitivos, graças à modularidade da metralhadora KUNA, pistola ECHELON e fuzil HELLION. Nos últimos testes, KUNA disparou mais de 40 mil tiros sem necessidade de manutenção na troca de peças com apenas limpeza de campanha a cada 1.000 tiros, apresentando apenas quatro falhas, um número muito abaixo de (-95%) do limite permitido pelos padrões internacionais, que é de 80 falhas em 40 mil tiros.

“Estamos estabelecendo um novo patamar de excelência para futuras licitações”, destaca o gestor.

Os interessados em conhecer a metralhadora KUNA e outros produtos do portfólio da Springfield terão a oportunidade de vê-la de perto durante o 4º Congresso de Operações Policiais – COP Internacional, evento que acontecerá de 16 a 18 de outubro São Paulo Expo, na capital paulista.

Cop International

“O COP é um evento que veio para congregar autoridades, profissionais, a indústria e a sociedade em torno da Segurança Pública. A Springfield Armory é uma grande parceira do evento e está trazendo uma tecnologia muito à frente do nosso tempo, que sem dúvidas vai contribuir para as atividades policiais do país”, declara João Sansone, idealizador e responsável pela organização do COP 2024

O COP Internacional é o maior evento latino-americano voltado para a atividade policial, é gratuito para profissionais das forças de segurança e defesa, aberto ao público a partir dos 18 anos e já está com inscrições abertas pelo site

https://cop.international

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Rádios explosivos foram armas contra o Hezbollah

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Rádios com explosivos foram armas contra o Hezbollah

Uma tática de guerra usada por Israel contra o grupo terrorista Hezbollah mostrou o quanto a tecnologia avançada pode mudar os rumos de uma guerra, ou mesmo colocar em risco milhões de pessoas que utilizam equipamentos considerados seguros e úteis, como é o caso dos rádios comunicadores e dos pagers.

Rádios contra o Hesbollah

No caso dos pagers, seu uso já está obsoleto, já que o equipamento foi usado antes da chegada da internet e do GPS, e foram os percursores dos modernos aparelhos de celulares existentes hoje.

Israel teria usado uma empresa de fachada para vender um lote de rádios e pagers modificados para o grupo Hezbollah. O circuito dos equipamentos tinha cerca de 20 gramas de explosivos, que eram controlados à distância pelo serviço de inteligência de Israel, segundo analistas de guerra.

Segundo informações de especialistas, os rádios transceptores foram tão bem construídos, que nem mesmo um sistema de detecção moderno poderia identificar qualquer anomalia em seu interior. Membros do Hesbollah receberam os equipamentos horas antes das explosões.

Equipamentos explosivos

No caso do explosivo, ele ficava alojado na bateria dos equipamentos, de forma selada e oculta. Para que fossem detonados, os rádios tinham um circuito programado para receber sinais de comando vindo da unidade de inteligência de Israel para que explodissem.

Lideranças do Hezbollah já assumiram que houve uma grande falha de inteligência do grupo ao comprar o lote de rádio comunicadores.

Há informações de que os equipamentos comprados de Taiwan pelo Hesbollah foram alterados antes de chegarem ao Líbano. Uma mensagem via rádio teria acionado os explosivos.

Inteligência de Israel

Mesmo que não houvesse uma falha na linha de produção dos rádios  comunicadores o pagers a partir da indústria, o serviço de inteligência de Israel mostrou que é possível usar equipamentos modernos como os Walkie Talkie para se tornarem em uma arma letal.

Há rumores na comunidade de segurança cibernética de que os equipamentos foram modificados antes de serem entregues ao grupo Hesbollah, ou seja, já fora da linha de produção. Outra possibilidade foi o uso de malware instalado nos comunicadores, sendo eles o gatilho para a detonação dos explosivos.

Novos protocolos de segurança

Com a nova tática de ataque, deve haver políticas e protocolos a nível de governos no sentido de se protegerem de possíveis ataques semelhantes, incluindo novos protocolos de fabricação e compra de equipamentos eletrônicos para uso governamental e militar, incluindo equipamentos bélicos, de comunicação, e mesmo os equipamentos usados pelos civis, como computadores, rádios comunicadores e outros dispositivos.

Segurança da Aviação

A partir deste caso, a segurança dos voos pode passar por novos protocolos, ou seja, a preocupação por parte das empresas em permitir o embarque de passageiros com equipamentos eletrônicos nos aviões, sejam nos voos domésticos ou internacionais, principalmente em regiões onde há focos de grupos terroristas.

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